sexta-feira, 15 de junho de 2012

Está com colesterol alto? Aí vão algumas dicas para reduzi-lo!



Muitas pessoas sabem o que não se deve comer ou beber quando o exame de sangue atesta que seu colesterol está alto. O que nem todos sabem é o que se deve comer! Aumentar o consumo de fibras, presentes em alimentos integrais, frutas e hortaliças (verduras e legumes), reduz a absorção pelo intestino do colesterol ingerido. Hortaliças e óleos vegetais contêm ainda fitoesteróis, estruturas semelhantes ao colesterol que, por competirem com ele, reduzem o total do colesterol consumido que é absorvido. Muitas frutas e hortaliças, como o morango e a cebola, contém ainda flavonóides, compostos não nutricionais, mas que podem causar efeito benéfico na prevenção de doenças do coração, assim como os fitoestrógenos, presentes na soja.

Consumir moderadamente alimentos ricos em gorduras boas (insaturadas) diariamente, como óleos de girassol e canola, azeite, abacate, castanhas e linhaça, e peixes de água fria, como o salmão e a sardinha, ajudam a reduzir o “mau colesterol” (LDL-colesterol) e aumentam o “bom colesterol” (HDL-colesterol).  

E para quem ainda não sabe, os alimentos que devem ser evitados são aqueles ricos em colesterol, gordura saturada e hidrogenada (trans), pois influenciam diretamente os níveis sanguíneos de colesterol. E a principal bebida a ser evitada é a alcoólica, pois o álcool altera a função do fígado, responsável por metabolizar o colesterol.

 Dentre os alimentos ricos em colesterol, que devem ser evitados, estão as carnes gordas, como costela, vísceras (fígado, coração, moela), a feijoada, embutidos (presunto, mortadela, salsicha) e frutos do mar (camarão), leite de côco e óleo de dendê e a gordura aparente das carnes e pele do frango, que devem ser retiradas antes de serem cozidas/ preparadas.

Dentre os alimentos ricos em gordura saturada, que devem ter seu consumo reduzido, estão o chocolate, bolos e biscoitos recheados, pizzas, frituras em geral, manteiga, margarina, pão de queijo e leite e derivados integrais. Portanto, troque seu leite pelo desnatado ou semidesnatado e consuma requeijão light e queijos brancos. Atente-se para não comprar alimentos com gordura hidrogenada, como chocolates, biscoitos e margarinas.

 Mesmo que você não esteja com o colesterol alto, essas dicas são muito úteis e importantes para uma alimentação saudável!

Lembre-se que não apenas o colesterol total, mas também o LDL-colesterol pode estar alto, ou o HDL-colesterol baixo! As demais gorduras presentes no sangue, sejam os triglicerídeos ou as carreadas pelo VLDL-colesterol, também devem ser verificadas quanto à sua taxa de normalidade! Nesses casos específicos, outras condutas alimentares e dietéticas ainda devem ser inseridas, especialmente se há doenças associadas.

O bom balanceamento entre os nutrientes em sua alimentação é o que ocasionará resultados positivos! Fazer dieta não é sofrer, nem passar fome! É estar em harmonia com seu corpo, comer de tudo, mas sem excessos! Cada indivíduo tem necessidades distintas, hábitos distintos e uma cultura diferenciada. O nutricionista tem por objetivo adequar suas particularidades em um plano alimentar possível e eficaz, que lhe dê prazer e autodomínio ao mesmo tempo! Consulte um nutricionista!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Doença de Alzheimer




A doença de Alzheimer é a forma de demência mais frequente em idosos. Descrita por Alois Alzheimer, em 1907, é um problema progressivo do Sistema Nervoso Central de causa desconhecida.

A demência é uma síndrome que se manifesta pela perda das funções cognitivas e resulta em piora progressiva das atividades diárias e de uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos, assim como em alterações comportamentais.

Os sintomas mais comuns da Doença de Alzheimer são:



Perda de memória, confusão e desorientação
Dificuldade em reconhecer familiares e amigos
Ansiedade, agitação, alucinação, desconfiança
Dificuldades com a fala e a comunicação
Alteração da personalidade e do senso crítico
Movimentos e fala repetitiva
Dificuldades com as atividades da vida diária como alimentar-se e banhar-se
Distúrbios do sono
Dificuldade em tomar decisões
Problemas com ações rotineiras
Perder-se em ambientes conhecidos
Vagância
Inapetência, perda de peso, Incontinência urinária e fecal
Dependência progressiva


Em abril deste ano, em Genebra, foi divulgado um relatório pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Associação Internacional da Doença de Alzheimer (ADI) que conclama governos e formuladores de políticas públicas a considerar esta demência uma prioridade mundial no âmbito da saúde pública.
Segundo a ADI, em 2010:
* 35,6 milhões de pessoas conviviam com o Alzheimer em todo o mundo.
* A estimativa é de que este número praticamente dobre a cada 20 anos, chegando a 65,7 milhões em 2030 e a 115,4 milhões em 2050.
* No Brasil, já são cerca de 1 milhão de pessoas que convivem com o Alzheimer.

Fique atento à seus familiares e amigos. A Doença de Alzheimer não tem cura, mas o tratamento adequado pode retardar sua evolução e proporcionar melhor qualidade de vida tanto ao portador quanto a seus cuidadores!

Tratamento da Doença de Alzheimer




A doença de Alzheimer atualmente não tem cura, mas há medicações e intervenções não medicamentosas que podem reduzir os sintomas e atuar de forma mais lenta no seu desenvolvimento.

A base da estratégia terapêutica está alicerçada em três pilares: retardar a evolução, tratar os sintomas e controlas as alterações de comportamento.

Existem dois grupos de medicamentos específicos: os anticolinesterásicos e um antagonista dos receptores de glutamato (memantina), mas diversas pesquisas na área estão abrindo espaço para novas formas de tratamento, como o descrito na reportagem abaixo.


A Fisioterapia é um dos recursos do tratamento não medicamentoso. Os benefícios da reabilitação física, de forma regular, tanto no diagnóstico precoce quanto no tardio, promovem qualidade de vida para esses pacientes. A conduta terapêutica engloba desde a melhora da habilidade motora e respiratória, orientações quanto ao espaço físico (ergonomia), treinamento de cuidadores, até a interação social.

A Clínica Cuidar oferece tratamento especializado: ambulatorial (individualizado ou em grupo) ou atendimento domiciliar!

Faça-nos uma visita e venha conhecer nosso programa de reabilitação geriátrica!